Agua-Terra-Lua, fertilidade, a rã é o anfíbio mais fecundo, um emblema de criação e ressurreição no cristianismo, de iniciação e transformação, pelas diversas metamorfoses que sofre desde girino atá se transformar na sua forma final de animal adulto. A célebre fábula do príncipe transformado em rã remete para o imaginário das provações superadas e da consequente compensação dos sacrifícios através da restituição do aspecto humano.
Artemidoro considera a rã um presságio favorável, principalmente para quem exerce uma actividade de contacto com o público, justificado pelo facto do sucesso da actividade estar relacionado com a capacidade de adaptação ao interlocutor.
De acordo com o significado adivinhatório, o fecundo anfíbio traz êxitos financeiros, felicidade amorosa, descendência, viagens proveitosas, boas colheitas. Ao contrário, para quem foi vítima de infidelidades, este símbolo onírico reporta para avisos de calúnia, falsa lisonja e intrigas.
Psicologicamente, como se pode deduzir da carga simbólica, a rã representa a parte mais instintiva e passiva da psique, os conteúdos mais arcaicos do inconsciente, ela relaciona-se, por analogia metamórfica, a uma fase transitória, um período de transformação.
Ao beijar a rã ela transforma-se no número 33.
O sapo é a face inferior da rã, onde as valências aquáticas e lunares transformam-se num cenário bastante mais obscuro, dando lugar ao pântano, território da terrível deusa Hécate, símbolo de maldade, fluidos negativos e representante das bruxas.
Sonhar com um sapo significa amor falacioso, conflito de amizades, pobreza, desacordos e desilusões. Visualizar um sapo dentro de casa assinala felicidade perene, mas matá-lo adivinha bons augúrios, nomeadamente, triunfo perante os inimigos.
O significado psicológico remete para a representação dos elementos arcaicos do inconsciente, algo desagradável e extremamente difícil de aceitar.
O sapo sortudo coaxa os números 1, 46 e 60.
Nenhum comentário:
Postar um comentário