No mito de Jonas, engolido e regurgitado pela baleia, está presente o simbolismo iniciático da sepultura. Também na fábula de Pinochio a mesma simbologia é evidente, sugerindo como uma das fazes inerentes à transformação do ser tosco e incompleto em um ser vivo e completo.
Os antigos consideravam a baleia como um mau augúrio, com excepção se o sonhador se tratava de um marinheiro. Visualizar uma baleia encalhada era considerado como símbolo positivo, visto que representaria inimigos impossibilitados de causarem prejuízo. De facto a baleia era sinónimo de enfermidades, o seu aprisionamento anunciava a condenação de um amigo fiel.
De acordo com o significado adivinhatório, este cetáceo está relacionado com o renascimento, e a sua imagem onírica anuncia um alegre acontecimento, nomeadamente, amoroso. No mar, a baleia prediz ajuda inesperada, fora do mar é anúncio de viagens. Pescar uma baleia assegura ganhos.
O simbolismo iniciático que lhe é inerente alude, no âmbito psicológico, a uma descida aos retrocessos do subconsciente, a uma morte psíquica, seguida de uma reintegração total. A baleia é a mãe primordial, a fêmea, a caverna na qual é necessário entrar para que ali se opere a reconstrução das imperfeições e se volte a sair num estado revificado. Contudo, o freudismo adverte também para uma certa semelhança com o masculino devido à sua forma alongada.
Com Moby Dick, a grande baleia branca, nadam os números da sorte. São eles, o 55, o 62, o 86, e o 90.
Nenhum comentário:
Postar um comentário