O acto de criação universal através da união das polaridades masculina e feminina. Na antiguidade a cópula constituía um acto ritual sagrado que se constituía como garante da fecundidade e potenciador das forças germinais da natureza. O sentimento de alegria e vitalidade intrínseca ao acto de amor efectuado com o(a) par legítimo(a) conferiam ao sonho um carácter extremamente propício. Quando realizado com alguém desconhecido pressagiava êxitos de vária ordem, embora se interviesse uma prostituta significaria pequenas perdas ou dores ligeiras. Várias interpretações egípcias contemplam actividade sexual onírica bizarra, nomeadamente, a cópula com a irmã seria indício de boas notícias, com a mãe acolhimento caloroso por parte dos concidadãos, com um cavalo, a mulher, estaria destinada a ter um marido impetuoso e violento, originando discussões e controvérsias e com um bode fatalmente a morte. No significado adivinhatório interpõem-se a austera moral cristã medieval, abafando a característica libertária do sexo praticado pelos antigos, apenas revalorizado com a revolução produzida pela concepção freudiana. Regressa o arquétipo fecundidade aliado à relação sexual com os presságios interpretativos modernos que associam a imagem onírica da cópula a um prenúncio de nascimento e de crescimento familiar. A sexualidade entre animais indicia situações festivas, comemorativas e de alegria. O acto sexual, no sonho, é psicologicamente interpretado como um indício de existência de uma ideia ou uma recordação que o sonhador deseja possuir. O coito interrompido revela inibições e fixações atribuídas à fase genital da sexualidade. Caso a relação aconteça sem nudez significa que o sonhador sofre de um complexo de culpa repressivo em relação ao erotismo. A explicação médica aponta para uma relação mal sucedida entre o sonhador e a sua própria sexualidade. Números sexualmente afortunados, 5, 9, 66, 78.
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