Para os gregos o Arco-Íris era a deusa Íris, dotada de arco e de um hábito multicolor, eleita por Juno como mensageira da vingança contra Júpiter, que seria tomar o lugar que este designou antecipadamente para Mercúrio, seu filho, o de mediador dos mundos. Nem a cristandade conseguiu alterar a função mediadora do Arco-Íris, convertendo-o então num símbolo de aliança entre Deus e os homens, estipulada após o Dilúvio.
O augúrio proporcionado pelo Arco-Íris vem determinado no sonho pela sua colocação espacial. Situado à direita é um óptimo indício de riqueza para os pobres e cura para os enfermos (porque a direita, o ponto cardeal referente ao amanhecer é considerado propício). Ao contrário, à esquerda, em analogia com o poente, a previsão gira favorecendo os ricos e roubando aos pobres, inclusive a esperança. Um Arco-Íris recto sobre a cabeça do sonhador assinala alteração de posição, herança, viagens, boas notícias, encontro com uma pessoa doce e amável. Mas se está interrompido no centro constitui um triste augúrio de morte para o sonhador ou de ruína para a sua família.
Os números da sorte que estão no pote, no fim do Arco-Íris são o 11, 43, 44 e 45.
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